TRABALHO COLABORATIVO E A INCLUSÃO ESCOLAR
Falar sobre direito à educação
inclusiva vai além do fato de o aluno incluído estar matriculado em uma escola
regular e em turma comum. O princípio fundamental desta política é de que a
escola regular deve atender à diversidade do alunado assegurando-lhe o direito à
aquisição de conhecimento acadêmico e não apenas como local de socialização.
O ensino colaborativo é um modelo
de prestação de serviço no qual um educador comum e um educador especializado
dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar a um grupo
heterogêneo de estudantes com objetivo de criar opções para aprender e prover
apoio a todos os alunos na sala de aula da turma comum, combinando as
habilidades do professor comum e do professor especialista.
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Para que um trabalho pedagógico
seja considerado eficaz torna-se necessário a parceria e colaboração de todos
os profissionais envolvidos nesta prática. Assim, podemos dizer que a
professora da turma comum, a coordenadora pedagógica, a mediadora, a diretora
da escola, as professoras de atividades extras classe e, principalmente, a
professora especialista deverão estar voltadas às questões que envolvam
planejamento, adaptações e construções de atividades pedagógicas, planejamento
de estratégias voltadas à interação e comunicação que contemplem as necessidades
educacionais especiais dos alunos.
Cada comunidade deve buscar a
melhor forma de definir e fazer a sua própria política de inclusão escolar,
respeitando as bases históricas, legais, filosóficas e também econômicas do
contexto no qual ela irá efetivar-se. Conhecer profundamente as deficiências e
suas etiologias não é mais suficiente, uma vez que o necessário é refletir
sobre o processo educativo desses sujeitos e conhece-los em suas
especificidades para a partir disto elaborar a intervenção pedagógica de que o
aluno necessita.
REFERÊNCIAS
OS EFEITOS DO TRABALHO COLABORATIVO NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
FÍSICA EM ESCOLAS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO. ARAÚJO, C. A. G., NUNES, L.R.O.
SHIRMER, C. Disponível em http://www.ufrgs.br/teias/isaac/VCBCAA/pdf/116134_1.pdf.
Acesso em 11 de abril de 2015.